O Brasil deve entrar para a lista de países que violam leis trabalhistas internacionais. As listas são apresentadas anualmente, e o rascunho do ranking deve ser apresentado nesta terça-feira (20), onde consta o Brasil, segundo apuração do UOL.
De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a reforma trabalhista aprovada em 2017, durante o governo de Michel Temer , dificultou ainda mais o trabalho durante a pandemia do novo coronavírus.
A nova legislação brasileira não prevê “negociação coletiva e representação sindical”, como consta na Convenção 98 da OIT. Para os sindicatos, a Lei 13.467/2017, da reforma trabalhista, permite que o negociado sobre o legislado valha em todos os casos, inclusive quando retira direitos dos trabalhadores.
Nas Américas o país só fica atrás da Colômbia, que sofre com uma onda de assassinato de sindicalistas. Em 2019, o governo afirmou que sua inclusão na lista suja era “injustificada e carece de fundamentação legal ou técnica”.
A lista
A OIT organiza a lista a partir de denúncias formulada por sindicatos e entidades patronais, para avaliar governos federais. A partir daí a entidade propõe mudanças na legislação do país, de acordo com as diretrizes internacionais.
O primeiro rascunho do documento, conhecido como “lista longa” incluiu 39 países, entre eles o Brasil. A lista pode ter no máximo 40 países, sendo assim, a presença do Brasil é praticamente certa. Posteriormente, a lista é reduzida e a “lista curta” conta com 24 unidades federativas.
Você viu?
Ela, então, seria enviada para ser examinada e considerada durante a Conferência Mundial do Trabalho, que foi adiada por conta do Covid-19.
div#infocoweb_cabecalho img {width: auto!important;}.ifn_show{display: block!important;}#infocoweb_corpo .tags{display:none}#infocoweb_rodape{display:none}#exibe-noticia p{margin-top:0;margin-bottom:2em}.gd12 *{margin-bottom:10px;font-size:11px!important} #exibe-noticia p.imagem{display: none;} figure.figure{display: none;}.news-description img.img-responsive{display: none;}br[data-mce-bogus=”1″] {display: none;}