Economia

Comércio de Marília perde R$ 14,48 milhões em dívidas não pagas

Adriano Martins, vice-presidente da Acim – Divulgação
Adriano Martins, vice-presidente da Acim – Divulgação

A dívida acumulada por inadimplência de consumidores nos últimos cinco anos caiu 0,26% em julho e está avaliada em R$ 14.848.891,63, segundo dados do serviço de proteção ao crédito mantido pela associação comercial.

Segundo a entidade, além do prejuízo aos lojistas, é dinheiro que deixa de circular na economia da cidade  A que3da representa diferença próxima de R$ 40 mil em débitos anulados ou pagos.

“Desde março estamos na marca dos R$ 14 milhões, ou seja, muito dinheiro parado que certamente está prejudicando o comércio em geral”, disse o vice-presidente da entidade, Adriano Luiz Martins.

O dirigente sugere aos lojistas adotar negociação, mesmo que em níveis ruins de acordo. “Sem o dinheiro é que não pode ficar, qualquer que seja o acordo é melhor receber algo do que ficar sem receber”, acrescentou.

Após cinco anos as dívidas não cobradas judicialmente saem automaticamente do sistema de cobrança.

“Um devedor muitas vezes tem mais de uma dívida registrada, por isso a diferença entre devedores e dívidas”, explicou Adriano Luiz Martins que considera importante os comerciantes consultarem sempre os dados cadastrais.

Mulheres são as mais endividadas, com do 12.652 registros, diante dos 8.016 registros do sexo masculino. “A faixa etária de ambos os sexos que mais contraiu dívida nos últimos cinco anos é entre 30 e 35 anos de idade”. Em julho foram registradas 633 dívidas entre as mulheres e 404 entre os homens,