Os grupo de senadores conhecido como “G7” da CPI que investiga a condução da pandemia usaram em média R$ 20 mil a mais que os demais. O levantamento foi feito por meio do Portal da Transparência do Senado , e apontou que os parlamentares da cúpula gastaram R$ 133.575,85 de janeiro a junho de 2021.
Ou seja, a “tropa de choque” que investiga a má condução do governo Bolsonaro na pandemia tem investido 17,64% a mais na função. Até o momento, o resultado da investigação já desvendou dois esquemas de corrupção no Ministério da Saúde, envolvendo as vacinas Covaxin e AstraZeneca . Além da possível prevaricação do presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os valores são referentes às cotas com exercício da atividade parlamentar e excedentes, como viagens, combustíveis e correios, por exemplo. A verba se divide da seguinte maneira (entre verbas de gabinete + externas):
- Renan Calheiros (MDB-AL): R$ 106.457,85 + R$ 4.765,40
- Tasso Jereissati (PSDB-CE): R$ 70.500,00 + R$ 905,51
- Eduardo Braga (MDB-AM): R$ 173.266,46 + R$ 9.775,47
- Omar Aziz (PSD-AM): R$ 163.549,44 + R$ 7.903,74
- Otto Alencar (PSD-BA): R$ 78.592,05 + R$ 981,19
- Humberto Costa (PT-PE): R$ 134.201,33 + R$ 13.175,81
- Randolfe Rodrigues (Rede-AP): R$ 114.996,96 + R$ 1.959,75
- Total: R$ 935.030,96
Enquanto isso, a média de gastos dos senadores de janeiro a junho de 2021 é de R$ 114.982,52.