Em cinco anos, lojas de todos os setores de Marília deixaram de receber R$ 13,9 milhões em vendas realizadas e não pagas. Os dados estão em monitoramento divulgado hoje pela Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília).
O cadastro do Serviço e Proteção ao Crédito arquiva os nomes e débitos por cinco anos. Depois são automaticamente excluídos. Para receber os comerciantes precisam acionar os clientes judicialmente, o que muitas vezes nem vale a pena por serem compras de baixo valor.
Os dados mostram 19.794 dívidas, com 12.286 mulheres e 7.508 homens cadastrados. Devedores com idades entre 30 a 41 anos lideram os registros. Para o presidente da Acim, Libânio Nunes de Oliveira, esses dados confirmam a necessidade de buscar canais de negociação e acordos para pagamento.
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“Sugiro sempre que devedores e credores devem conversar com frequência e não deixarem a dívida se prolongar.” Para o dirigente as dívidas provocam diferentes prejuízos ao setor. O comerciante perde duas vezes, porque fica sem o dinheiro e sem a mercadoria, frisou.
“Certamente com esse valor seria possível investir nas lojas quanto a contratações, pagamentos de tributos e ampliação do imóvel ou da própria empresa com outras filiais”.
