O nível de emprego na indústria da região de Marília caiu 2,46% em junho, com a segunda pior marca entre 36 regionais com análise de dados pela Ciesp (Centro das Indústrias do estado de São Paulo) em resultado que influenciou uma série de avaliações positivas.
A queda acompanha uma tendência – houve resultados positivo em sete regionais, estável em duas e negativo em 27 das regiões do Estado.
O número colocou a cidade em uma rara posição de destaque negativo, atrás apenas de São Caetano do Sul (queda de 2,97%).
Entre as diretorias com resultado positivo, as que mais se destacaram foram Matão (1,28%); Diadema (0,67%); Cubatão (0,51%); Taubaté (0,50%) e São José dos Campos (0,37%).
Demissões anunciadas pela Sasazaki e a perda de vagas em metalurgia em toda a região, que já haviam sido apontadas pelo sindicato dos trabalhadores na área foram as principais influências para o resultado ruim. Os cortes representaram perda de 25,04% das vagas no setor.
A região apontou ainda perda de empregos em produtos mineiras não metálicos, químicos, borracha e plástico e móveis.
A perda das vagas também comprometeu o bom resultado na avaliação anual da região. Marília acumula queda de 0,96% dos empregos em 2019 e de 1,79% nos últimos 12 meses. Em junho de 2018 a região teve índice positivo de 0,12, considerado estável.
Os dados obtidos no acumula do ano indicam comportamento positivo em 14 e negativo em 22 Diretorias Regionais.
As que mais se destacaram entre os comportamentos positivos foram: Sertãozinho (7,95%); Botucatu (3,97%); Ribeirão Preto (3,93%); Franca (3,68%) e Presidente Prudente (1,90%).
As que mais se destacaram entre as variações negativas foram Limeira (-4,70%); São Caetano do Sul (-4,43%); São João da Boa Vista (-4,18%); Santo André (-3,92%) e Araçatuba (-3,84%).
A indústria da região de Marília ocupa o 28º lugar no ranking de participação na produção industrial do Estado. Está à frente das regiões de Sertãozinho (29ª), São João da Boa Vista (30ª), Jaú (31ª), Santa Bárbara do Oeste (32ª), Jacareí (33ª), São Caetano do Sul (34ª), Matão (35º), Cubatão (36ª) e Santos (37ª).
A região perdeu 800 vagas em junho de 2019, mais que todas as outras oito de menor importância e acima de regiões como Bauru (- 50), Rio Preto (-200) e São Carlos (- 450).
Jundiaí (- 1000 vagas), Campinas ( – 1.300), Sorocaba (- 1650) e São Paulo/Capital (- 2.050) foram as regiões com perdas maiores que a de Marília.