Maurilio Pereira Alvim, presidente do Sindicato dos Quimicos

– Como vê as relações de trabalho no país hoje?

No meu ponto de vista,  muito fragilizada. O trabalhador brasileiro por conta dessa crise de desemprego e a reforma trabalhista que promoveu a contratação de trabalhadores com menos garantia de direitos, deixou o mercado da mão de obra passivo de mais injustiça, do que aumentou os postos de trabalho.

– De que forma a reforma impacta nesta relação?

Até agora não apresentaram nenhuma pesquisa mostrando benefícios dessa reforma,  o que estamos vendo até agora são trabalhadores tendo em suas rescisões de contrato, valores não sendo pago, por conta de não ser mais obrigatório ser feitas nos sindicatos de representação, trabalhadores sendo colocados em locais de trabalho sem proteção de segurança, o contrato intermitente que não soma um valor normal de sustentar ele no final do mês. Minha visão é de impacto muito negativo.