O Goldam Sachs reduziu sua perspectiva de crescimento para a economia dos Estados Unidos neste e no próximo ano, levando em conta os riscos e as incertezas gerados pela disseminação da nova variante do coronavírus, Ômicron. A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano ficou em 3,8% ante a previsão anterior de 4,2%.
Para o fim de 2022, a estimativa foi reduzida de 3,3% para 2,9%.
O economista do banco, Joseph Briggs, destacou que a Ômicron, provavelmente, teria apenas um efeito modesto sobre os gastos com serviços e que poderia agravar a escassez de oferta.
A disseminação do vírus também pode ter impactos no mercado de trabalho, já que pode atrasar o retorno daqueles que ainda não se sentem confortáveis com o trabalho presencial em tempos de pandemia.
E os Estados Unidos enfrentam problemas em preencher vagas ociosas, o que prejudica a retomada econômica.
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“Embora muitas perguntas permaneçam sem resposta, agora pensamos que é mais provável um cenário modesto de desvantagem, onde o vírus se espalha mais rapidamente, mas a imunidade contra doenças graves é apenas ligeiramente enfraquecida”, destacou em relatório, o economista do banco, Joseph Briggs.
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Briggs viu um efeito misto na inflação. Embora setores sensíveis a vírus, como viagens, possam ser atingidos, mais escassez de suprimentos e mão de obra pode elevar os preços de forma mais duradoura, disse ele.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) também alertou que a variante pode atrapalhar a recuperação econômica global que estava projetando para o próximo ano.
“A maioria dos riscos gerais é negativa”, disse a economista, chefe do Fundo, Gita Gopinath, em um discurso virtual em uma conferência do Fórum Financeiro Internacional em Guangzhou, no sábado.
A preocupação também é compartilhada pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Na quinta-feira, Yellen afirmou que anova variante pode desacelerar o crescimento econômico global ao exacerbar os problemas da cadeia de suprimentos e diminuir a demanda