O senador Fernando Bezerra (MDB-PE), que é o líder dos governistas no Senado Federal, afirmou que a reforma do Imposto de Renda enviada ao Congresso na última sexta-feira (25) tem apoio tanto na Câmara quanto no Senado e será aprovada rapidamente nas duas casas.
O aumento da faixa de isenção de pessoas físicas e a taxação de dividendos são lidas como maneiras de deixar o processo da tributação mais justa, avalia ele. Ainda assim, a unificação do PIS/Cofins e a criação de um novo imposto sobre valor agregado federal que depois se torne nacional incluindo tributos estaduais e municipais deve atrasar a provação do assunto.
“A reforma do PIS/Cofins perdeu um pouco do ímpeto e a discussão ainda está longe de um entendimento sobre as alíquotas. Deve ficar para o próximo quadriênio”, afirmou Bezerra.
O passaporte tributário, que é um programa de renegociação de dívidas planejado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, deve ser votado nesta semana pelo Senado. O benefício vai valer para dívidas contraídas até a pandemia, diz Bezerra,que é relator do projeto.
