Bolsonaristas perseguem os organizadores que teriam aplicado um golpe marcando uma manifestação em Brasília, no entanto, a “Caravana da Liberdade” nunca saiu do lugar e agora vira alvo de pedidos de reembolso , segundo o UOL.
Na organização do evento, por meio de rede social, pedia depósitos via PIX, vaquina online, ou depósito. Os valores variavam entre R$ 350,00, R$ 450,00 e R$ 550,00 , dependendo da região do Brasil de onde partiriam os ônibus fretados. O valor incluiria transporte, locação de banheiros químicos e para banho, tendas, compra de água mineral, café da manhã e almoço .
Evento prometia ser “gigante” e defenderia “pautas conversadoras”. Para isso, a intenção era manter acampados na frente do Congresso Nacional mais de 3 mil apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Prevista para maio, a “manifestação fake” queria pressionar os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para retirar Renan Calheiros e Jader Barbalho da CPI da Covid. Além disso, apoiadores manifestariam apoio ao voto auditável. Com o cancelamento, foi remarcada para 16 de junho, data que também não ocorreu.
“Eu me senti enganada”, afirmou uma seguidora ao UOL, que pediu para não ser identificada. “Eu tinha fé que iríamos conseguir realizar o evento. Colaborei com R$ 350, era para eu estar dentro de um desses ônibus. Mas a caravana nunca aconteceu. Esse tipo de coisa enfraquece os movimentos da direita”, lamentou.
Segundo o advogado da caravana, Walmir Lucio Ribeiro, havia uma estimativa de arrecadação de R$ 234 mil, mas só foram obtidos R$ 59 mil na conta corrente de um dos organizadores. Havia também a previsão de R$ 15 mil da vaquinha idealizada por uma terceira pessoa no Rio de Janeiro, R$ 50 mil da promessa de um patrocínio de uma rede de supermercados, e mais R$ 40 mil que seriam doados pelo próprio Fábio e mais três amigos, ou seja, R$ 10 mil cada um.