Economia

Niterói lança moeda social para beneficiar famílias e impulsionar economia local

Niterói lança moeda social para beneficiar famílias e impulsionar economia local


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A cidade de  Niterói  terá uma moeda social própria para impulsionar a economia local. Nesta quinta-feira (dia 17), o prefeito Axel Grael apresentou a mensagem-executiva que cria a  Moeda Social Arariboia . Em conversa com o EXTRA, o prefeito detalhou o programa que, segundo ele, será o maior do Brasil. O projeto, se aprovado na Câmara de Vereadores , terá investimentos anuais de R$ 68 milhões e beneficiará 27 mil famílias niteroienses . Isso porque cada Arariboia vai corresponder um real. A expectativa é que a moeda já esteja em circulação em outubro.

Os elegíveis ao recebimento da moeda, segundo Grael, serão as pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

“O limite de crédito mensal será de R$ 540, o que representará R$ 90 para cada membro de uma família com seis pessoas, mas somente uma pessoa poderá receber”, explica o prefeito, que avalia ser esta a melhor forma de retomar a economia e reduzir a pobreza no município.

A estimativa é de tíquete médio de R$ 300 por família.

Por cartão

A Moeda Arariboia será paga via cartão, assim como o Bolsa Família, e somente poderá ser usada em estabelecimentos credenciados de Niterói e que façam efetivamente parte da economia local, como padarias, mercadinhos, hortifrutis e pequenos produtores, por exemplo, fazendo o dinheiro circular dentro da própria comunidade.

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Desta forma, diz Axel Grael, o efeito econômico no município será ampliado:

“O programa vai movimentar a economia da cidade como um todo, mas trazendo a comunidade junto com o processo de desenvolvimento. Esse é um dos passos que daremos para que a cidade retome a sua normalidade o mais rápido possível, e que o momento pós Covid-19 seja ainda melhor.”

Banco

Com a criação da moeda, além do projeto de mitigação dos efeitos econômicos, ainda se espera a ampliação do cadastro formal de empreendimentos comerciais e a diminuição das desigualdades regionais. Além disso, o programa prevê a criação de um fundo que vai gerar e operar a moeda social. Para isso, será criado um banco social na Zona Norte da cidade.

A cerimônia de lançamento contou com a presença dos secretários Américo Diniz (Desenvolvimento Econômico), Ellen Benedetti (Planejamento), Marilia Ortiz (Fazenda), Bira Marques (Executivo) e Anderson Pipico (Participação Popular), da primeira-dama Christa Grael e de outras autoridades.