O preço de imóveis residenciais subiram 5,29% em 2021, o maior aumento em sete anos, segundo uma pesquisa feita pela FipeZap divulgada nesta quarta-feira (5). Em 2014, a taxa ultrapassou a casa dos 6,7%. O levantamento foi divulgado pelo jornal Valor Econômico.
Entre as capitais pesquisadas, Vitória obteve o maior reajuste no preço dos imóveis. A cidade capixaba apresentou elevação de 19,8%. Já Salvador (1,5%) foi a capital que apresentou o menor aumento nos valores.
Segundo a pesquisa, os reajustes aconteceram em época de juros baixos, mas já com previsão de reajuste na taxa Selic. Em dezembro, os juros atingiram a marca de 9,25%.
Outro fator que aquece o mercado imobiliário é o fato de o reajuste médio ter ficado abaixo da inflação prevista para o país em 2021. A expectativa é que a taxa ultrapasse os 10%. Os dados devem ser divulgados pelo IBGE em 11 de janeiro.
Metro quadrado mais caro
A pesquisa FipeZap ainda mostra que o preço médio do m² em dezembro ficou em R$ 7.874. São Paulo lidera o ranking com custo de R$ 9.708, seguido por Rio de Janeiro (R$ 9.650) e Balneário Camboriú (R$ 9.358).
Betim (R$ 3.091), na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), a cidade paranaense São José dos Pinhais (R$ 3.788) e a gaúcha Pelotas (R$ 3.914) são as mais baratas.