Atletas da AMEI (Associação Mariliense de Esportes Inclusivos) voltaram às Paralimpíadas Universitárias no final de semana e após mais de um ano sem competições em consequência da epidemia comemoram resultado de muitas conquistas: 13 medalhas de ouro e dois recordes brasileiros estabelecidos.
A competição ocorreu em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, e contou até com atletas que recentemente estiveram em Tóquio, como Alessandro Silva, Ana Karolina Soares e Thalita Simplício. O evento contou com 382 atletas, que representaram 180 instituições de ensino superior nas disputas de sete modalidades.
Jenifer Azevedo, estudante de psicologia da Unimar, não só conquistou três medalhas de ouro como estabeleceu dois novos recordes brasileiros.
A atleta, que é deficiente visual e compete na classe F13, venceu as provas do lançamento de disco, lançamento de dardo e arremesso de peso. Os recordes foram estabelecidos nas provas do lançamento de dardo e no arremesso de peso.
Beatriz Barbosa, aluna de Fisioterapia na Faip e nadadora da classe S8, venceu as três provas que disputou: 50 e 100 metros livres, além dos 100 metros borboletas.
O atleta Juliano Alves, também estudante de psicologia da Unimar, venceu as provas dos 100, 200 e 400 metros rasos, classe T53. OO nadador da classe S6 Ramon Dantas, aluno de Educação Física. Ramon ficou com o 4º lugar nos 100 metros costas, 5º nos 100 metros livres e 6º nos 50 metros livres.
Já os judocas Guilherme Sousa e Rebeca Silva, ambos moradores de São Bernardo do Campo e discentes do curso de Educação Física da UniSant’Anna, venceram as duas categorias que disputaram. Rebeca ficou com o ouro na categoria absoluto e na categoria para atletas com mais de 70 kg. Guilherme ficou com o ouro na categoria absoluto mais de 73 kg e individual no menos de 93 kg.
Para o coordenador da AMEI, Celso Parolisi Filho, o resultado foi surpreendente. “Tantas medalhas conquistadas mostra que estamos no caminho certo. Porém, o mais importante para nós não são as medalhas e sim poder vivenciar de perto o crescimento dos nossos alunos e notar que estão se tornando pessoas incríveis. Logo vão se formar em seus respectivos cursos e se tornarão excelentes profissionais que farão a diferença na sociedade, não tenho dúvidas disso.”
A AMEI contou com o apoio das respectivas instituições de ensino e da Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude para a disputa dessa competição.