Esportes

Atletas de softbol do Nikkey Marília são convocadas para jogar nos EUA

Atletas de softbol do Nikkey Marília são convocadas para jogar nos EUA

As atletas Chryssia Tainá Evaristo Catalan e Beatriz Narazaki, do Nikkey Clube de Marília, foram convocadas pelo Miami Dade College para integrar sua equipe de softbol nos Estados Unidos. Durante quatro anos elas estudarão nesta importante universidade e, em contrapartida, jogarão pelo time universitário da categoria.

Chryssia tem 18 anos, atua como arremessadora e interbase, e já integrou a seleção brasileira em importantes campeonatos, como o Mundial nos Estados Unidos, Pan-americano na Colômbia e Sul-americano no Peru. Ingressou no softbol aos seis anos de idade e hoje é apontada como a melhor arremessadora do país em sua categoria. Na América do Norte irá cursar Administração de Empresas/Marketing.

Já Beatriz tem 17 anos e sua posição é receptora e difusora externa. Vai cursar Ciência da Computação e também já disputou os mesmos campeonatos que sua colega de time.

Ambas viajam neste sábado, dia 14, e se apresentam na universidade já no dia 15. Como jogam pela seleção brasileira, deverão perder a próxima convocação para o Sul-americano na Argentina e o Pan-americano da Juventude na Colômbia.

O vice-presidente de esportes do Nikkey, Sérgio Narazaki, fez questão de ressaltar a parceria do clube com a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Juventude (SELJ) “que desde o tempo do Eduardo Nascimento (hoje vereador) e até hoje sempre fez importantes parcerias nas mais diferentes modalidades que ofertamos aos nossos jovens”.

Ele explicou ao atual secretário, Daniel Sabino (Badinho), a importância deste intercâmbio com a universidade americana: “Um curso como este nos Estados Unidos custa, em média, entre 30 mil e 50 mil dólares o semestre (entre 150 mil a 250 mil reais por semestre). Lá não existe escola pública”, destacou.

Badinho enfatizou que parcerias como esta irão continuar e lembrou o grande trabalho social que o Nikkey Marília realiza na cidade. “Eles ajudam a tirar jovens das ruas e a rua não é boa companhia para ninguém”, afirmou.