A diretoria do MAC (Marília Atlético Clube) e representantes da empresa Junqueira Garcia Sociedade de Advogados, com sede em Rio Preto, começaram a discutir na terça-feira o processo de recuperação judicial do clube que conseguiu suspender por 180 dias execuções judiciais, penhoras e outros obstáculos à regularização das finanças.
A empresa de Rio Preto foi nomeada administradora judicial na recuperação, o que representa atuação como suporte à Justiça no acompanhamento e implementação das medidas de ajustes.
Enquanto durar o procedimento o MAC deverá fazer prestação de contas mensal à empresa, com envio dos dados todo dia 30 de cada mês.
Deve incluir nas informações os extratos de movimentação de todas as suas contas bancárias e documentos de recolhimento de impostos e encargos sociais, bem como demais verbas trabalhistas.
A reunião desta terça-feira foi divulgada pelo MAC como encontro para “alinhar os primeiros passos dessa nova etapa de recuperação das finanças”.
O MAC aponta no processo volume de dívidas na faixa de R$ 14 milhões. Culpa os repetidos rebaixamentos com perda de receitas e a pandemia de Covid – com a suspensão de jogos e atividades – pelo agravamento da crise financeira.
O clube estabelece o ano de 2008 como ponto inicial da atual crise, mas o Marília registra histórico de crise que levou à perda da sede própria na rua Paraíba e de uma grande estrutura de clube de lazer no Jardim Cavallari em anos anteriores.