O reinado de Marta no futebol foi ampliado nesta segunda-feira (24). Indicada pela 14ª vez, a rainha voltou ao topo do prêmio da FIFA e faturou o prêmio de melhor jogadora do mundo pela sexta vez. Em Londres, a camisa 10 do Brasil fez história e se tornou a maior vencedora do troféu entre homens e mulheres. Desta vez, a brasileira superou a norueguesa Ada Hegerberg e a alemã Marozsan, ambas do Lyon.
Após faturar os cinco troféus (2007, 2008, 2009 e 2010), Marta não conseguiu segurar a emoção ao conquistar o hexa. Emocionada com o feito histórico, a alagoana agradeceu a todos os que acompanham sua trajetória no futebol.
“Estou sem palavras. É um momento fantástico. E as pessoas falam pra mim assim: ‘Você já esteve nessa posição tantas vezes, e todas as vezes você se emociona’. E realmente, eu faço isso todas as vezes, porque isso representa muito para mim. Desde o primeiro momento que eu realmente enxerguei que era a melhor coisa que eu sabia fazer na vida, que é praticar esse esporte tão fantástico. Agradeço a Deus por me dar saúde para continuar. Não posso deixar de agradecer às minhas companheiras do clube e da Seleção Brasileira, aos fãs e aos jornalistas que me acompanham. Só tenho a agradecer. É um momento mágico. Obrigada.”
Vice-artilheira da NWSL com 13 gols, Marta se destacou não só pelo Pride, como também pela Seleção Brasileira em 2017. Peça-chave da equipe norte-americana, a experiente jogadora terminou como líder de assistências do time com nove passes decisivos.
Com a Amarelinha, a camisa 10 da Seleção Feminina conquistou a Copa América em abril. O título garantiu a classificação para a Copa do Mundo da França e os Jogos Olímpicos de Tóquio.