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Foi mais que vitória, foi um chocolate

Foi mais que vitória, foi um chocolate

Com mais uma atuação “Santástica” na Copa do Brasil, o Santos goleou o Botafogo no Pacaembu por 5×0, avançou à semi-final e agora pega o Cruzeiro. Parece que o Enderson Moreira leu o último “escrito” no GIROMARÍLIA e colocou a equipe pra frente, pra cima, sem medo.

Entrou com Gabriel, Rildo e Geuvânio no ataque, deixando, enfim, o “medalhão” no banco de reservas. Sim, Leandro Damião fez o que tem feito quando é titular, NADA, só que dessa vez não de dentro do campo, mas do banco.

E foi do “menino artilheiro”, Gabriel, o primeiro gol do Peixe” o 17º dele na temporada. O segundo gol foi do zagueiro artilheiro, David Braz, que também fez o quarto. O terceiro, um golaço, foi de Lucas Lima. O arremate, o quinto gol, foi de Geuvânio, outro “menino da vila“.

Que fique o relato, Lucas Lima está jogando muita bola, fazendo gols, dando assistências, correndo muito. Começou a jogada do primeiro gol, cobrou o escanteio do segundo e fez o terceiro.

Uma “cornetada” leve, ninguém corre igual o Rildo, ele corre muito, e só! Um bom jogador pra compor elenco, entrar no segundo tempo e dar “correria” no jogo. Mas decepciona quando precisa chutar ou servir os companheiros.

O Peixe foi muito bem, não só pelo placar, marcou em cima, quase sempre no campo de ataque. Chegou muitas vezes com perigo, teve gol mal anulado do Gabriel, bolas na trave, duas vezes no mesmo lance. O placar poderia ser maior, bem maior.

Mesmo com a vantagem construída no primeiro jogo, e com o primeiro gol logo no início, o  time da Vila Belmiro continuou pra cima, não recuou como fez nosso rival alvinegro, eles perderam a vaga mesmo tendo uma boa vantagem construída.

Tudo bem que Botafogo não está lá essas coisas, não é aquele Botafogo de 19 anos atrás, que ganhou “roubado” o campeonato brasileiro de 1995, nos vencendo na final, dentro do Pacaembu. Naquela época eles tinham um craque, Túlio Maravilha, o homem que nas contas dele tem os mesmos mil gols que eu tenho nas minhas. Por isso, não considero uma revanche, como ouvi alguns falarem. Mas foi gostoso, um verdadeiro “chocolate”.

Se continuar jogando pra cima, com raça, vontade, sem medo, essa Copa vai ser nossa, deixemos os “vacilos” para os rivais.

Seme Mattar Neto é advogado, mariliense longe de casa há mais de uma semana, especialista de arquibancada ou sofá e torcedor-rei do Santos