Uma decisão liminar do juiz Ernani Desco Filho, da 2ª Vara Cível de Marília, devolveu à Sprimg Sport o comando do MAC (Marília Atlético Clube) e derrubou decisão do Conselho Administrativo do clube que rompeu contato com a empresa.
Os dirigentes da Sprimg, Regiane Aparecida de Souza e Sergio Melle, reassumiram a gestão do time no final da tarde desta quinta-feira. Eles chegaram ao Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, onde o clube e a empresa funcionam, acompanhados pelo advogado Mauro Cezar Haddad.
A primeira medida após a posse foi chamar o técnico Bruno Quadros, contratado após afastamento da empresa, para uma conversa. Sérgio Melle e Regiane manifestaram interesse em manter o treinador, segundo o advogado, mas tudo dependeria da conversa.
A Sprimg Sport retoma o controle do time dez dias depois de ser afastada e às vésperas de assumir controle de mais uma cota dos direitos de imagem do Marília. O pagamento deve ser depositado pela FPF (federação Paulista de Futebol) nesta sexta-feira, para saque na próxima semana.
Segundo o advogado, a rescisão unilateral decidida pelo Conselho do MAC vai contra o contrato e um aditivo contratual. Mauro Haddad negou ainda as informações de que a Sprimg descumpre obrigações trabalhistas.
Citou como prova o acordo para unificar ações e deixar na Justiça 50% da verba da Federação, além de 30% da renda dos jogos.
O advogado também negou informações apresentadas pela diretoria como justificativa para rescisão. Disse que o presidente do clube assina todos os contratos então não pode alegar falta de informação.
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Em crise dentro e fora do campo, o MAC deve salários a jogadores, comissão técnica e funcionários. É o lanterna do Campeonato Paulista, marcou um ponto em cinco jogos, fez dois gols e levou 11. Está na rota do rebaixamento.
SPRIMG
Gestora de futebol no MAC desde 2011, quando assumiu as categorias de base, a Sprimg Sport está no futebol profissional desde 2012.
É uma microempresa individual, registrada oficialmente como empresa de agenciamento de atletas, que aponta como sede o prédio do estádio, um prédio municipal que exigira autorização formal de uso para funcionamento de empresas.
