Essa semana é a primeira vez que escrevo, perdi um pouco da vontade de escrever, me senti de luto.
Depois da vitória no Clássico contra o Palmeiras, que já era esperada, diga-se de passagem, o assunto não foi o jogo, mas a morte de um torcedor do Palmeirense. A “rivalidade bandida” cultuada por “imbecis” fez mais uma vítima.
Segundo restou apurado inicialmente, cerca de 100 membros de torcida organizada do Palmeiras foi até a rodovia esperar a passagem de dois ônibus que levavam integrantes da torcida organizada do Santos. Dois veículo de torcedores santistas faziam a “escolta” do ônibus, e um deles atingiu torcedores palmeirenses, um não resistiu.
Pra mim essas pessoas não são torcedores, são marginais. Pouco se importam com os clubes e os usam de desculpas para justificar atos de vandalismo que cometem. Cometem crimes também.
Futebol é alegria, é ousadia, como diria o Neymar, um palmeirense quando menino, que fez sucesso com o Santos.
Quantas vidas serão ceifadas até que alguém faça algo? Quando vão respeitar o futebol e encará-lo como o esporte que é, que tem o fim de trazer alegria para as pessoas? Quando esses marginais serão devidamente punidos.
A vida não é feita só de vitórias, afinal, no esporte, para um vencer o outro tem que perder, exceto de der empate. E a regra do jogo deveria ser simples, o que ganha tem o direito de “zoar” o “rival” e o que perder aceitar a “zoação“, e no próximo jogo torcer para ser a sua vez de não perdoar o amigo.
Futebol não é guerra, é paz.
Seme Mattar Neto é advogado, mariliense longe de casa há mais de uma semana, especialista de arquibancada ou sofá e torcedor-rei do Santos