Se no Brasileirão o Santos não vai bem como querem os torcedores, cheio de altos e baixos, na Copa do Brasil a história é outra. Amanhã o time da Vila Belmiro enfrenta o Botafogo, jogo que vale vaga na semi-final.
No primeiro dia do mês de outubro, o Santos teve atuação “Santástica”, venceu o jogo de ida, fora de casa, pelo placar de 3 a 2, com 2 gols de Robinho e um de Geuvânio.
A classificação ficou encaminhada.
Mas para o jogo de volta o prejuízo é grande. O técnico Enderson Moreira não poderá contar com o craque do time: Robinho foi expulso no primeiro Jogo.
Thiago Ribeiro, personagem importantíssimo no ataque alvinegro também desfalcará a equipe, assim como o goleiro Aranha e o lateral Mena.
Mas Vladimir, provável substituto do arqueiro Aranha, tem se saído bem. Resta saber o que o comandante da equipe vai fazer com o ataque.
Desde que chegou à Vila Belmiro, o treinador tem preterido o atacante Gabriel, apelidado pela torcida de “Gabigol”. O apelido não é exagero, ele é o artilheiro da equipe santista no ano, já anotou 16 "tentos" e deu 8 assistências, é o segundo nesse fundamento, perdendo apenas para Geuvânio.
Mesmo com os números a seu favor, Gabriel não está entre os preferidos do técnico, ficou no banco em 6, dos 11 jogos comandados por Enderson Moreira, que tem preferido Leandro Damião, ”medalhão” contratado a peso de ouro e que ainda não mostrou a que veio.
Sem Robinho, o treinador poderá optar por Gabriel, dando uma chance ao “menino” artilheiro, escalando o time ofensivamente com Leandro Damião e Geuvânio ao seu lado.
Se optar por administrar o jogo, deixando de ir pra cima, o Alvinegro Praiano pode ver a vaga escorrer pelas mãos, ou pelos pés, porque historicamente é indo pra cima (como diz o cântico da torcida) que os “meninos da vila” conseguiram todos os títulos nos últimos 12 anos.
Seme Mattar é advogado, mariliense longe de casa há mais de uma semana, especialista de arquibancada ou sofá e torcedor-rei do Santos