A passagem foi bem rápida pelo alvinegro da Vila Belmiro: apenas 24 jogos na temporada de 1990. Suficiente para que ele estufasse as redes quatro vezes com a camisa do Santos, no auge de sua carreira.
No ano anterior, o atacante Marcos Lopes Mendonça – ou, simplesmente, Mendonça – havia passado pelo Marília Atlético Clube (MAC), onde marcou apenas um gol em 15 jogos, pelo Campeonato Paulista da 2ª Divisão (atual A2).
Do Rio Branco (ES), em 1983 ao Everton, do Chile, em 1995, o atacante atuou por Vitória-ES (1984), América-MG (1985 a 1987), Avaí (1988-1889), Vila Nova-MG (1990), Inter de Limeira (1991), Esportivo (1992), Juventus (1991-1992), Paysandu (1992-1993) e Sorriso (1994).
Em Belém (PA), Mendonça – ou ‘Nego Bala’, como ficou conhecido por lá – imortalizou-se pelo ‘Papão da Curuzu’ ao marcar o gol do título do Campeonato Paraense contra o arquirrival Clube do Remo, em 1992. Clique aqui e confira o vídeo.
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Penduradas as chuteiras, Mendonça seguiu no futebol como auxiliar-técnico ao lado amigo Marcelo Veiga (1964-2020) por São Caetano, Botafogo de Ribeirão Preto e, principalmente, Bragantino, onde a parceria se desfez pela perda de Veiga para a Covid-19.
Ainda no atual Red Bull Bragantino, Mendonça sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), em 2011. Médicos apontaram a hipertensão como motivo. O auxiliar-técnico sofreria do mesmo problema em novembro deste ano, de volta ao Marília.
Novamente hospitalizado, recebeu alta e, a exemplo da ocasião anterior, permaneceu com a família, em Leme (SP), para se recuperar a tempo de, quem sabe, reassumir a vaga ou mesmo a carreira fora das quatro linhas.
Mas veio o apito final, na manhã deste sábado. Ele não resistiu a um infarto. Despediu-se aos 58 anos. Deixou esposa e uma filha. O sepultamento ocorreria às 17 horas deste sábado no Cemitério Municipal São João Batista, em Leme (SP).
