O Ministério Público do Paraguai concluiu nesta semana as investigações e abriu caminho para a libertação e retorno ao Brasil do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, que estão em prisão domiciliar em Assunção.
Em um documento de 11 páginas, MP diz que Roberto de Assis sabia que os passaportes usados por ele e o irmão eram falsos, mas que não encontraram indício de que Ronaldinho participou do planejamento da obtenção dos documentos irregulares.
A manifestação apresenta ainda os pedidos formais de punição aos dois, que inclui liberdade condicional, pagamento de multa e comparecimento trimestral a órgão judicial no Brasil.
A multa será de US$ 110 mil (R$ 596 mil) para Assis e de US$ 90 mil (R$ 487 mil) para Ronaldinho Gaúcho.
“Foi reconhecido pelo Ministério Público que inexiste crime de natureza financeira. Após cinco longos meses, restou demonstrado exatamente o que se defendeu desde início: a utilização de documentos públicos adulterados sem o conhecimento dos defendidos”, disse o advogado Sérgio Queiroz, que representa os irmãos.