O lutador de MMA Alex Kamikaze, atleta mariliense que já entrou até em seletivas para o TUF Brasil, voltou ao octógono no final de semana mas deixou o combate com situação polêmica por causa da arbitragem. O confronto terminou sem vencedores, vai para o chamado “contest”, quando passa por avaliação técnica, e pode levar a novo encontro dos dois lutadores.
Kamikaze enfrentou Paulo Pizzo da equipe peso pesado Gold Team, de SP. Seria uma luta de três rounds com cinco minutos cada. Durou pocuo mais de um minuto e meio e ao final mostrou o atleta de Marília nitidamente inconformado com o árbitro.
Logo no começo da luta Alex foi para cima numa tentativa de provocar queda e levar o combate para o chão, mas ficou com o pescoço exposto e permitiu que o adversário encaixasse uma guilhotina, golpe com objetivo de promover estrangulamento ao mesmo tempo em que a mobilidade do atleta é tratada com braços e pernas.
“Segurei o estrangulamento algum tempo em pé, a posição começou a apertar e fui para o chão para aliviar a pressão. Fiquei um tempo com minha mão esquerda solta e a direita presa dentro da guarda do meu adversário”, diz o atleta de Marília.
Segundo Alex, o árbitro foi verificar se ele estava acordado e em combate. “Me comuniquei dizendo que estava bem, logo em seguida ele foi pro outro lado onde meu braço estava preso e dava pra ele saber se eu estava acordado ou não”, conta.
Ao ver o braço preso, o árbitro interpretou como se o atleta de Marília tivesse “apagado”, já que a guilhotina provoca impacto sobre respiração, e encerrou a luta sem avaliar qualquer manifestação de Alex. “Eu estava em ótimas condições de continuar o combate”, diz o atleta de Marília.
O lutador agora espera a promoção de um novo combate e espera enfrentar o mesmo adversário mas com novo padrão de arbitragem.
Veja o vídeo da luta gravado por um torcedo:
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