Uma operação da Delegacia Seccional de Polícia Civil de Marília cumpriu mandados de busca na última terça-feira, dia 30, em investigação de denúncias sobre crimes contra paz no esporte e teve como alvos torcedores que seriam também integrantes da Mancha Azul, torcida organizada do MAC (Marília Atlético Clube). Foram localizados e apreendidos objetos como carteiras de associados, aparelhos celulares e um soco inglês.
Os torcedores são acusados de enquadramento no artigo 201 do chamado Estatuto do Esporte: Promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos, que prevê pena de reclusão de um a dois anos.
O inquérito sobre o caso foi instaurado por requisição do Ministério Público de São Paulo após uma comunicação da Federação Paulista de Futebol. A investigação envolve pelo menos quatro casos, o primeiro deles em 2022.
Os torcedores são acusados de disparar um rojão contra uma viatura da Polícia Militar que fazia a escolta do ônibus que utilizavam depois de um jogo na cidade de Bauru.
Em janeiro deste ano a torcida esteve acusada por briga contra outra organizada, no município de Presidente Prudente. O cas teve 13 torcedores detidos após conflito no estádio – todos foram liberados -. A polícia aponta nova briga em março.
Em fevereiro um dos integrantes foi indicado como cambista e acusado de vender ingresso para jogo do Marília Atlético Clube nas proximidades do estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal.
Em maio novo registro policial acusou denúncia de racismo contra um bandeirinha em jogo no Abreuzão. O caso provocou multa, uma campanha oficial do MAC (Marília Atlético Clube) contra racismo e até uma camisa especial do time.
A polícia representou e a Justiça expediu as ordens de busca, cumpridas durante a operação. As investigações continuam pela Seccional de Polícia de Marília.