Esportes

Proibição de competir por 16 meses tira Thiago Braz de Olimpíadas em Paris

Thiago Braz em prova de 2021 –
Thiago Braz em prova de 2021 –

Thiago Braz, o atleta de Marília campeão olímpico do salto com vara, foi suspenso do esporte por 16 meses acusado de violar regras do antidoping.

O anúncio foi feito pela World Athletics, entidade máxima do atletismo mundial que já havia declarado a suspensão do atleta desde julho de 2023. A medida deixa o atleta fora dos Jogos Olímpicos de Paris. A defesa já avisou que vai recorrer.

Além do ouro olímpico na Rio 2016, ele tem uma medalha de bronze nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e uma prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado 2022.

Thiago foi acusado de usar de forma irregular a ostarina, droga para o aumento de massa muscular, em um exame realizado em 2 de julho do ano passado.

Ele só poderá voltar a competir em 27 de novembro deste ano, três meses após o fim dos Jogos Olímpicos.

“Queriam quatro anos e tivemos 16 meses. Estabelecemos que o Thiago não teve culpa, foi uma vítima da contaminação cruzada. Apelamos para a Corte Arbitral do Esporte porque ainda consideramos 16 meses desproporcional”, disse o advogado Marcelo Franklin em entrevista ao portal GE, do grupo Globo.

Unidade de Integridade do Atletismo, órgão autônomo e separado da World Athletics, que pediu a suspensão de 4 anos, informou que considera entrar com recurso para aumentar a pena.

O Tribunal Disciplinar decidiu que não houve “falha ou negligência” e que Thiago teria sido orientado pela equipe médica a usar um suplemento que continha a ostarina.