Não vai ter medalha, não tem nem competição de elite, mas o MAC (Marília Atlético Clube) está nos jogos olímpicos do Rio 2016. O time ganha visibilidade nas costas de cinegrafista Felipe Pirollo de Oliveira, 22, um torcedor fanático que leva a bandeira do clube aonde vai. E já apareceu com ela em pelo menos quatro competições.
A bandeira já apareceu no basquete, natação, futebol feminino – na histórica goleada sobre a Suécia – e no vôlei de praia, quando espaço no telão com visibilidade para toda a arena. Felipe estava lá, embrulhado na marca do MAC, cheio de orgulho.
E alguém reconhece o time?
“No basquete, último jogo que eu vi, sentei e do lado tinha um torcedor da portuguesa. Ele reconheceu na hora, começou a brincar, cara gente boa. Na Vila Olímpica também sempre passa alguém gritando, falando sobre o time.”
Felipe é mariliense, trabalha em Osasco, onde integra equipe de divulgação e acompanhamento do Audax, mas foi um dos fundadores do Marília Gol, uma página de divulgação e transmissão de jogos do Marília pela internet.
Notícias Relacionadas
Meia milha
Murilo Gomes, de Marília, bate recorde brasileiro de velocidade em moto
O piloto de motovelocidade Murilo Gomes, de Marilia, atingiu a marca de 387km/h em 804 metros e estabeleceu novo recorde em meia milha. A conquista veio durante a 4ª e última etapa do Campeonato de Meia Milha, promovido pelo canal automotivo Race100200. O evento foi realizado no Aeroporto Estadual de Franca. O índice consagrou Murilo […]
Oito etapas, sete vitórias
Tênis de Mesa Marília é bicampeão da Liga Oeste com oito 'melhores do ano'
O Tênis de Mesa de Marília é bicampeão da Liga Oeste Paulista com oito atletas entre os melhores do ano. Chegou ao título com nova vitória geral, a sétima das oito etapas da competição. Dessa vez a vitória foi em Presidente Prudente. Marília conquistou o título de Campeã Geral de Eficiência de Clubes/Cidades. Além da […]
A ideia de levar a bandeira do clube a grandes eventos começou quando ele ainda era criança. Aos 12 anos viajou para Foz do Iguaçu e queria fazer uma foto com a camisa do time em frente às cataratas. Não deu certo. A camisa estava na bagagem e o ônibus foi direto para a sessão de fotos. Aquilo ficou na cabeça: o MAC iria aparecer onde ele fosse.
E apareceu.
“Na Copa do Mundo eu levei, em jogo na Arena Corinthians, a semi entre Argentina e Holanda, os argentinos passaram nos pênaltis. Fui com ela ao Morumbi., todos os jogos que assisti”, conta.
Mesmo fora da cidade Felipe segue fanático pelo time. Acompanhou as campanhas de evolução, quando o MAC passou da série A3 para a A2 e o acesso à elite do paulista, em 2014, e depois acompanhou as campanhas vexaminosas de 2015 e 2016.
“Estava no acesso em Guaratinguetá. Na série A1 fui à arena Corinthians, Morumbi, na A2 acompanhei time. Na Copa Paulista fui ao jogo do MAC, apesar de não empolgar com essas parcerias que o pessoal anda fazendo. Mas a camisa tá lá, o MAC tá jogando. E onde ele for jogar eu quero estar, quero ir, acompanhar o time da minha cidade.”
