A oitava edição da São Silvestre de Marília superou a marca de 1.100 corredores inscritos, tem nomes da cidade e toda região, além de outros Estados e vai ser também um grande evento social com arrecadação de alimentos no dia 31 de dezembro.
Sem taxa de inscrição em dinheiro, todos os corredores devem levar cinco quilos de alimentos não perecíveis para a retirada dos kits com número, camiseta oficial, produtos de suporte e brindes das marcas apoiadoras.
Além dessas entregas, a corrida recebeu apoio do Tauste Ação Social, programa da rede Tauste Supermercados, e as doações vão dobrar: para cada quilo entregue, o Tauste doa mais um.
“É uma iniciativa que surpreendeu e que incentiva demais. Temo aí a projeção de arrecadar toneladas de alimentos, fazer a maior edição da corrida, um evento para ser marco e não parar mais de crescer”, disse Mário César Vieira Marques, um dos apaixonados por corridas entre os voluntários que organizam o evento.
A retirada dos kits será feita em três datas: nos dias 29 de dezembro, das 14h às 19h, e no dia 30 das 8h às 17h, para inscritos de Marília. No dia 31 será feita a entrega para público de outras cidades – entre 5h e 6h – e às 7h está prevista a largada.
O atendimento será realizado no Yara Clube, grande apoiador do evento, que será também base de apoio da organização e ponto de largada e chegada. Todos os inscritos ganham medalhas.
As inscrições foram encerradas em novembro para garantir a organização, montagem dos kits, produção das camisetas e mais.
A corrida terá dois percursos – com 8km e 15km – e para os dois o grande desafio é a subida da avenida Cascata. “É uma forma de reproduzir e fazer referência ao desafio que a São Silvestre de São Paulo oferece com a subida da Brigadeiro”, destaca Mário César.
A prova de Marília nasceu em 2016 com sete corredores, amigos que por diferentes motivos não puderam estar na conhecida prova de São Paulo, e decidiram correr juntos nas ruas de Marília.
No segundo ano chegou a 200 inscritos e não parou de crescer. Sobreviveu à pandemia. “Quando não podia ser organizada, esteve viva como ideia. Pessoas saíram sozinhas para correr no dia e horário da prova”, lembra Mário César.