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Acusada de preconceito, banda Fly sofre reações nas redes sociais

Acusada de preconceito, banda Fly sofre reações nas redes sociais

A banda Fly, uma das favoritas do público adolescente país – com música na abertura do programa Malhação, entre outros momentos de grande reconhecimento – caiu na mídia por motivo sem nenhuma relação com música: racismo. 

Uma entrevista dos três integrantes à revista Atrevida mostrou frases consideradas preconceituosas e machistas, que provocaram reação de leitores, ativistas do movimento negro e outros artistas, como a cantora Carol Conka. A frase mais polêmica é do Caíque Gama, que em resposta sobre o que achava de tranças nos cabelos disse: “é bonito. Para quem tem cabelo ruim é a salvação.”

Mas também houve reações contra outras duas respostas de Paulo castagnoli, outro integrante do grupo sobre bonés e fotos de biquíni:  “Boné só no uniforme de frentista. Menina de boné não fica bom” e “às vezes posto foto sem camisa, então quem sou eu para julgar? Acho legal, mas a menina tem de se portar como uma menina!”.

“Ninguém diz como nós, mulheres, devemos nos comportar! Menina se comporta como ela quiser”, disse a rapper Carol Conka na repercussão mais comentada, acompanhada por uma charge com a frase “se a bandinha se chama Fly então que voe para bem longe daqui”.

“Quem é essa bandaFly? Não conheço mas já odeio pacas”, “sorte do dia, você não é fã da Banda Fly” foram algumas das frases em respostas nas redes sociais.

A repercussão ruim provocou uma manifestação de caíque, que divulgou longa postagem no instagram em que considera uma palavra “mal colocada” e disse sofrer racismo chamado de “branquelo azedo”.

Confira as principais postagens do caso: