Apresentador do SBT polemiza ao pedir campo de concentração contra Covid-19

Nesta quarta-feira (08), Marcão do Povo, apresentador do SBT , gerou revolta na internet ao sugerir que o governo crie campos de concentração para abrigar todas as pessoas que contraírem o novo coronavírus (Sars-coV-2). A declaração foi feita durante o programa “Primeiro Impacto”. 

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Segundo o apresentador do SBT , a China levou as pessoas infectadas para a cidade de Wuhan – epicentro inicial da Covid-19 – e cuidou delas em hospitais construídos no local. Ele, então, sugeriu a criação de um “campo de concentração” para tratar brasileiros atingidos pelo novo vírus. Marcão do Povo , inclusive, pediu a Jair Bolsonaro (sem partido) que acatasse o pedido.

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“Na China, na cidade de Wuhan, pessoas que estavam com sintomas, que estavam com o coronavírus foram levadas e colocadas nessa cidade. Montaram vários e vários hospitais e as pessoas foram tratadas naquele local. Não seria interessante também presidente, atenção presidente, montar um local, o Exército, Marinha, Aeronáutica… Montar um local aonde todas as pessoas que tivessem os sintomas, que tivessem o coronavírus, fossem levadas para esse local e bem cuidadas, bem tratadas ao invés de espalhar da maneira que está sendo aí?”, questionou ele.

“Todos os lugares montando, um gasto excessivo, as cidades paradas. Não seria interessante um local só para cuidar dessas pessoas? Não seria interessante pegar, por exemplo, o Exército, Marinha e Aeronáutica e montar um campo de concentração, de cuidado, com equipamentos mais sofisticados, com os melhores profissionais e colocar essas pessoas com problemas, sintomas?”, continuou.

Na reflexão feita pelo jornalista, a medida acabaria com a divisão de dinheiro para os estados brasileiros. “Aí presidente acaba esse negócio de espalhar dinheiro para os estados. Vários governadores, tem estado que não teve nada, um caso que nem sequer foi comprovado, a pessoa não está nem internada e o estado decretou calamidade. Tocantins é um caso. Um caso no Tocantins, não teve uma morte. O estado tem necessidade de decretar calamidade? Não tem necessidade disso. É despesa para o povo do cidadão, do trabalhador que já está ferrado. Então, presidente é uma dica. O senhor é presidente da República. Dá um decreto, põe o Exército nas ruas, Marinha e Aeronáutica. E aí, o governador que descumprir, faz igual está fazendo com o povo: cana. Monta um campo, um local adequado e trata essas pessoas lá e o comércio abre normalmente. Quem apresentou o sintoma, leva para lá. Mantém a pessoa em isolamento, bem cuidada, bem tratada. É uma ideia que eu estou dando”, dissertou.

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