A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, decretou nesta segunda-feira a prisão do cantor Gusttavo Lima como parte da Operação Integration que investiga suposto esquema de lavagem de dinheiro.
O cantor é alvo no mesmo procedimento que já provocou a prisão da influenciadora Deolane Bezerra e deve cumprir prisão preventiva, modelo de detenção que pode ser renovado durante o processo.
A decisão indica suspeita de que Gusttavo Lima tenha dado suporte a investigados considerados foragidos.
Cita que o cantor deu “guarida a foragidos” e uma viagem em que ele teria saído de avião em direção à Grécia com um casal de investigados, mas retornou sem os dois.
“Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça”, diz a decisão, de acordo com o portal G1.
A decisão desta segunda foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências.
“A conivência de Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz trecho da decisão, segundo o portal G1.