A mulher de Juliano Cazarré, o Alcides de “Pantanal”, agradeceu nesta quarta-feira o apoio que o casal tem recebido desde que revelou a doença de sua filha. Ele foi liberado das gravações da novela para acompanhar o tratamento de Maria Guilhermina, em São Paulo. Nascida há uma semana, ela foi diagnosticada com Anomalia de Ebstein, uma cardiopatia congênita rara. “O carinho vem de todos os lados, de onde menos se espera. Obrigada pessoal, vocês são demais”, escreveu Letícia Cazarré em seu perfil no Instagram.
“Maria Guilhermina chegou com um coração especial. Nos exames pré-natais, descobrimos que ela teria uma cardiopatia congênita rara. Ao longo da gestação, os médicos perceberam que o caso dela seria um dos mais raros e graves dentro da anomalia”, disse o ator no Instagram, na ocasião do nascimento.
O que é a Anomalia de Ebstein?
Segundo o médico Vinicius Menezes, cardiologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Anomalia de Ebstein é uma cardiopatia rara da válvula tricúspide, que afeta apenas um em cada 10 mil bebês, com distribuição igual entre meninos e meninas.
– Quando ocorre a Anomalia de Ebstein, a válvula tricúspide é malformada e fica posicionada em uma posição muito baixa, permitindo que o sangue escape para trás a partir do ventrículo para o átrio – explica o especialista.
O tratamento, ainda segundo o médico, pode ser feito com medicação que controla a insuficiência cardíaca congestiva ou os ritmos cardíacos anormais. Se a condição da criança for grave, no entanto, pode haver necessidade de cirurgia.
– Com a evolução da Medicina, houve aumento da sobrevida de pacientes com cardiopatias e a recuperação após abordagem cirúrgica nos centros especializados tem se tornado cada vez mais favorável. Eventualmente, os pacientes conseguem viver com baixos sintomas ou sem sintoma nenhum – conclui Menezes.