Dazzo é sucesso no país inteiro, nome em grandes eventos e o parceiro recorrente de outro icone das pistas: Alok. Sonha alto e prepara mais uma excursão de trabalho no exterior. Acumula milhares de seguidores nas redes sociais, emplaca sucessos reproduzidos em diferentes pontos do mundo e comemora tudo com uma nova tatuagem. Músico de Marília, faz aqui a celebração com outro talento que sai da cidade para brilhar em eventos por todo o país, o tatuador Chileno Venegas.
A vida em Marília e o estilo pessoal do músico talvez sejam os lados menos conhecidos do público. Dazzo é André Mendonça e antes de ser uma unanimidade nas pistas fez curso teórico de viola clássica em uma igreja e estudou música clássica e de orquestra, uma experiência aparece no som como preocupação com técnica, ritmos e até introdução de letras e vozes.
A parceria com Alok, um projeto fértil e recente, torna seu trabalho um pouco mais conhecido do mercado sem abrir mão do perfil de produção preferido, mais ligado ao chamado underground e festas menos comerciais. Ainda assim é ambicioso: quer suas músicas nas rádios, na briga por ouvintes e público com os estilos mais populares, ou mainstream, onde Alok é um ícone.
“É uma fase muito boa, muitos anos direto viajando, mas colhendo. Vou ao Pará e tem pessoa na chegada com a plaquinha com meu nome”, ressalta.
As paradas em Marília garantem o porto seguro, contato com a família e a esposa, Isis, que batizou um dos maiores sucessos do músico, Isis Castle (ouça AQUI) e é presença forte na carreira e vida do músico.
A preocupação com a técnica e o profissionalismo também. Dazzo surpreende quem pensa no trabalho como mundo de festas, porres e afins. Não bebe nos shows – “estou lá para fazer mau trabalho” – e nada em sua postura pessoal vende a imagem de “vida loka” tão atrelada às festas eletrônicas.
È fã de formas geométricas nas tatuagens e de símbolos, como bússola ou o farol. O novo desenho una uma colméia estilizada que vai ter ao fundo o universo do músico. Escolheu Chileno pela identificação com o trabalho. “O que ele fala faz. E não enrola, quando acha que não dá ou não vai ficar bom não faz, não arrisca. É muito profissionalismo.”