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Almoço do Circo muda rotina e alegra fim-de-ano no Lar São Vicente

Almoço do Circo muda rotina e alegra fim-de-ano no Lar São Vicente

Um dia diferente, um final de ano animado e muito carinho. Foi essa a receita principal para o almoço de final de ano promovido pela chácara O Circo no Lar São Vicente de Paulo nesta sábado (13) em Marília. Mais que comida, os “palhaços” levaram alegria, música, respeito e atenção para celebrar o encerramento de mais um ano.

O almoço acontece há 28 anos e é uma das atividades tradicionais da chácara, que além de seus torneios de final de semana promove série de eventos em ações sociais. O dirigente da Coopemar, François Regis Guilaumon, há oito anos é o chefe de cozinha para o evento.  O Circo reúne servidores públicos, empresários, profissionais nas mais diferentes áreas e faixas etárias tanto nos torneios quanto nas atividades pública.

“E não é pela tradição, é pelo prazer, pela alegria, é sempre muito gratificante estar aqui, trazer os sócios, os amigos mais novos para participar”, explicou Carlos Garcia, presidente do Circo.

O Lar atende atualmente 64 pessoas. “Algumas vêm por vontade própria, outras por ordem judicial ou trazidas pelas famílias”, explica a assistente da entidade, Laís Gomes.

“Os voluntários podem ajudar com eventos, doações, participação em projetos como leitura para os idosos. Como fica cada vez mais difícil organizar agenda pessoal para colaborar, o Lar São Vicente envia pelos Correios carnês sem valor. A pessoa preenche e doa quanto quiser.”  Explica o presidente do lar José Carlos Basso. Para pedir seu carnê basta ligar para 3433-1811.

A assistente social Laís Gomes, uma das responsáveis pelo acolhimento e acompanhamento dos idosos, diz que o Lar coleciona histórias comoventes de atendimento e de integração.

Irmã Gertrudes e Irmã Maria da Glória, duas religiosas que moraram e acompanharam a instalação do Lar, são figuras constantes nestes eventos. Chamadas para atividades fora da casa, não esquecem o trabalho  de apoio para construção física e espiritual do Lar. “Os internos até hoje sentem falta e nós sentimos muita falta de estar aqui também”, dizem.