Descanso dos Guerreiros
Nelson Correa, o Nelsinho, e o faraó Paulo Ramiro, dois dos destaques no desfile, pegam carona após a dispersão para a tradicional celebração  no bar do Sato. Nelsinho, que é diretor de comunicação no Circo, foi também coordenador da comissão de frente e incansável em uma romaria pelos meios de comunicação para divulgar a festa, porque bagunçar também dá trabalho.

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O ex-prefeito Ticiano Dias Tóffoli acompanhou o desfile pela São Luiz mas começou de forma timida. De calça comprida e boné, apareceu servindo água a amigos na comissão de frente mas logo estava integrado ao bloco.

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Missão dada é missão cumprida
Não tem calor, não tem tempo ruim, não tem preguiça. Se a ordem é animar, tá cumprida. A Peppa, que você pode conhecer como Pedro Magalhães nos momentos sem fantasia, foi animação pura na passagem do bloco.

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Coube ao vice-prefeito, Sérgio Lopes Sobrinho, e à secretária da Cultura, Taís Monteiro, a missão de representar o poder público na entrega de certificado e das chaves da cidade à diretoria do bloco. Momento solene do desfile, a entrega é o reconhecimento da Bagunça como um evento oficial de carnaval na cidade. Afinal, não fosse o desfile a cidade não teria carnaval oicial nenhum.

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Aquele show
A comissão de frente formada pelos travestidos é sempre um show na Bagunça e dessa vez não foi diferente. O grupo mostrou coesão, organização e muita alegria, com direito a momentos de pura liberdade, como no cruzamento da avenida Sampaio Vidal.

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Carlos Garcia, o presidente da chácara O Circo, inovou e agradou. Recusou-se a receber o certificado e a chave da cidade e pediu que elas fossem entregues a Paulo Aguiar, o Paulinho ET, Patrono da Chácara para 2015. É a primeira vez que um patrono ganha este destaque no desfile e uma merecida homenagem ao nome do ano.

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Salve simpatia
A musa do MAC, Valéria Almeida, foi também musa da Bagunça e arrasou. Subiu no salto e já se integrou ao bloco ainda na concentração, parando para fotos e cumprimentando foliões. E acompanhou todo o desfile em carro aberto pulando e convocando a platéia pra sambar também.

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A cidade não tem bailes, a cidade não tem atração turística de carnaval e não tem grandes desfiles, mas nem por isso pode perder a chance de usar o carnaval para divulgar as campanhas de prevenção contra a Aids, até porque recebeu material para isso. E a campanha estava lá com o Bloco da Bagunça. Uma tenda na área de dispersão, ao lado do Espaço Cultural, distribuiu folhetos, leques, informações e camisinhas. Prevenção que vale para o ano todo.

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Parabéns
E a festa ganhou alegria a mais depois que o desfile acabou. O selerepe Sato, que nem é muito chegado a badalação e trabalhou muito para atender os festeiros, acabou na celebração. Ele fez aniversário no dia do desfile e a turma do bloco não deixou a data passar em branco. Puxou o parabéns e as fotos para marcar a data.

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Faltou Lalá
Laerte, o Lalá, Laertão ou o cartunista Rojo, como quiser, dessa vez não esteve na avenida. Está vetado pelo departamento médico. Fez o agito todo nas redes sociais, em desenhos e mensagens de estímulos à Bagunça. Contou história, falou das fantasias e conseguiu, sem desfilar, ser uma presença lembrada a todo instante. Mas como ele segue um sujeito que não é ruim da cabeça e nem doente do pé, em 2016 bate cartão no desfile de novo, além de todo o ano de atividades no Circo. Até a próxima festa Lalá.