O baile dá Bagunça do Circo fez sua 17 edição na noite deste sábado em Marília maior, com casa cheia, tradição das fantasias e novos desafios para continuar grande e bom em 2018.
Com nova data – até o ano passado o baile acontecia às sextas – a Bagunça ganhou público, boa parcela de jovens, sem perder muito do modelo que sempre fez seu sucesso.
Blocos de amigos, fantasias inusitadas e muitas repetições de alguns personagens da “moda”, como a Mulher Maravilha ou policiais de saias e botas, garantiram animação e decoração extra ao salão.
Guarda-chuvas coloridos, que já fizeram a decoração de 2016, estavam lá com as faixas coloridas no centro do salão.
Alguns foliões ganharam atração extra, como o empresário Marco Carvalho vestido como Branca de Neve e sua esposa, Heloísa, como a rainha má.
O ator Calu Monteiro criou e levou uma fantasia para grupo, com um “navio pirata” feito de tecido e movido a sambistas com um estandarte que anunciava: roubamos abraços e beijos.
Maior e mais movimentada, a festa mostrou pelo menos dois momentos ruins para o público.
O bar não pareceu preparado para o movimento e com pouco mais de três horas de baile algumas pessoas reclamavam de cervejas quentes e falta de refrigerantes. Uma das duas marcas de cerveja vendida acabaria pouco depois.
Mas o momento mais tenso dá festa começou no palco. Em uma inovação, um músico o solo no palco começou a tocar sucessos dos Beatles e quebrou uma das mais firmes promessas do baile: tocar apenas marchinhas e sambas.
A mudança foi mal recebida, em situação agravada pela má qualidade com que o som chegava às mesas nas laterais do salão e pela primeira vez em 17 anos houve váias para a banda no palco. A reação resolveu. O samba voltou com ritmo normal até às 4h40, quando os músicos anunciaram as últimas canções.
Perto das 5h a Bagunça do Circo em 2017 acabou com outra tradição dá festa: uma vontade é mais bailes do Circo. Em 2018 ele volta.