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Dia do Voluntário dá visibilidade a trabalho; conheça e participe

Feira da Bondade na Apae; diferentes frentes de trabalho voluntário e mesmo atendimento –
Feira da Bondade na Apae; diferentes frentes de trabalho voluntário e mesmo atendimento –

Dezenas de instituições, centenas de profissionais em diferentes áreas e uma multidão de beneficiados deveriam ter um dia de festa nesta sexta-feira, Dia Nacional do Voluntariado, trabalho gratuito que garante educação, saúde, atendimento social, proteção, alimentação, higiene, serviços e muito mais.

O voluntariado é um trabalho que sustenta abismo social causado pela ausência ou omissão do serviço público e que desde 1985 é oficialmente reconhecido pela data: 28 de agosto.

Marília reúne tradição, número e impacto de trabalho voluntário em todas as áreas. Saiba mais sobre alguns dos principais projetos e opções de trabalho voluntário na cidade. Às vezes, onde muita gente nem vê.

Não faltam opções para aderir aos serviços. Podem ser trabalhos ligados à igreja Católica, centros espíritas ou entidades de perfil evangélico, diferentes estruturas sociais usam trabalho voluntário em atendimentos como doação de roupas, alimentação, abrigo, acolhimento de crianças ou idosos.

São instituições como o Hospital Espírita, Santa Casa, Filantrópica, Lar de    Meninas Amelie Boudet, Educandário Bento de Abreu, Lar São Vicente,  Casa do Caminho, Mansão Ismael, Lar Cairbar Schutel, entre outros.

Clubes de serviços  – como Rotary Clubes e Lions – e instituições como  lojas maçônicas mantém atividade histórica na cidade. Financiam e dão  suporte a diferentes instituições, mantém campanhas permanentes de  arrecadação e repasses, oferecem trabalho voluntário de suporte e muito  mais.

O trabalho de orientação educacional, profissional, atendimento a  adolescentes e adultos em diferentes níveis de desenvolvimento de  habilidades fazem da Apae um marco de atendimento com suporte de  voluntários. Gestão, produção de artesanato para gerar fontes de renda,  manutenção são algumas das áreas com trabalho dedicado e gratuito.

Atendimento em saúde tem trabalho voluntário de primeiro mundo em instituições como a ACC (Associação de Combate ao Câncer); o Gacch (Grupo de Apoio à Criança com Câncer e Hemopatias); os Terapeutas do Sorriso, que prestam suporte emocional e de lazer a crianças internadas.

    Mesmo profissionais com maior nível de qualificação podem encontrar espaço para atuar. Médicos, advogados e dentistas podem atuar no atendimento direto a casos de necessidade – a OAB até regulamentou recentemente o chamado trabalho “pro bonmo”, feito de forma gratuita. Podem atuar também ligados a entidades, centros comunitários, associações, grupos sociais organizados, ou em programas próprios. 

     Um dos programas mais famosos do mundo em atendimento, o projeto Médicos sem Fronteiras une médicos e en fermeiros em atendimento a comunidades em graves riscos, como refugiados, vítimas de catpástorfes e guerras.

     Mas não é preciso ir tão longe. O país, e Marília também, tem um programa de saúde bucal que é referência, o Turma Do Bem. Na cidade eles formam um grupo de 84 dentistas da cidade que atendem adolescentes durante toda a formação de dentição, corrigindo, tratando e orientando sobre saúde bucal.

     A cidade desenvolve ainda grupos voluntários sem estrutura de entidades, mas com casos marcantes de atuação. Chácaras de atividades esportivas criam diferentes ações sociais, com destaque para o Recanto O Circo, envolvido em grandes projetos de impacto social, ou do grupo Amigos do Bar, que promove arrecadação informal entre amigos para financiar projetos de atendimento.

     Mesmo instituições em que o atendimento é profissionalizado, como Santa Casa, Unimar, Univem, contam com trabalho de voluntários, seja entre os dirigentes, seja entre técnicos ou envolvidos na execução direta de programas de atendimento.

     O trabalho voluntário envolve ainda formas de dedicação que não representam trabalho direto nas entidades ou serviços,  mas em programas de suporte e financiamento das formas de atendimento. Assim, empresas com programas sociais,  patrocinadores de projetos sociais ou entidades, criam o suporte para atendimento.

     Marilia tem exemplos em grandes indústrias, como a Dori – que por muitos anos editou até balanço social de investimentos – ou o grupo ZDA Alimentos, que mantém uma ONG de atuação interna, até casos mais populares e de contato com consumidores, como o Tauste Ação Social, programa da rede de supermercados que dá suporte a projetos de diferentes instituiçõles.