A ideia de vincular nome e marca de empresas a projetos sociais de impacto e reconhecimento público ganha adesões em Marília parte desta evolução stá ligada a uma das instituições mais reconhecidas em todo o mundo por sua atuação social, o Rotary Club.
O processo de aproximação entre os clubes e diferentes empresas acompanha evolução na forma de agiar das marcas e seus gestores mas também na criação de novas alternativas de produtos e serviços do Rotary, que mantém oito clubes na cidade.
Identificação como empresas solidárias, modalidades de seguros e outras formas de financiamento de projetos sociais garantem suporte financeiro para o atendimento e dão às empresas selos e símbolos que tornam-se marcas internacionais de reconhecimento.
A variedade de serviços adapta os programas a diferentes perfis de empresas. Assim, grandes operadoras de transações como a Porto Seguro e empresas da cidade, como o Consórcio Comauto, a JR e Castro Recuperadora de Veículos e a Corretora Regional Seguros ostentam e apresentam a seus clientes seus perfis como investidoras sociais. Na esteira destas pioneiras, outras empresas, como o Centro Automotivo da Porto Seguro em Marília e a Brasil e Martins Corretora de Seguros, de Pompéia, aderiram.
O retorno é credibilidade, identificação com serviços sérios e a demonstração de que o perfil de gestão da empresa vai muito além da fórmula gestão+sucesso=lucros.
São empresas e marcas que agregam seu crescimento à evolução do atendimento social na cidade e pensam que o atendimento social deve ser um dos resultados de seu sucesso.
Os recursos repassados pelas empresas são direcionados para a ABRF (Associação Brasileira da The Rotary Foundation), uma fundação de atuação internacional que coordena a atuação dos clubes.
“Toda a arrecadação recolhida para a Fundação volta integralmente pra a sociedade e, no mínimo, em dobro, uma pré-condição para liberação de recursos aos clubes. Há sempre uma contrapartida dos clubes e o resultado aparece em projetos cada vez melhores”, explica João Carlos Affonso Ferreira, empresário que aderiu ao sistema, rotariano do 4 de Abril e um dos incentivadores dos projetos na região.
João Carlos recebeu recentemente em nome do clube pelo menos dois prêmios regionais por projetos desenvolvidos enquanto foi presidente do clube, na gestão 2014-2015. E vê espaço para crescimento do modelo. .
O empresário Júlio Castro, da JR Recuperadora, agregou o símbolo de Empresa Cidadã a um momento especial de evolução de sua empresa. Com cinco anos de atuação, cresceu, tem nova sede na região do Distrito Industrial e identificou a importância de envolvimento com a comunidade.
“Acompanho mesmo os trabalhos, a seriedade, dedicação e me identifico com isso. Acima do lado comercial mesmo, está o lado social. O que me atraiu foi, com certeza, o perfil social do investimento”, disse Júlio Castro, 32.
Segundo ele, o Rotary envolve muitos profissionais sérios e dedicados ao projeto e atinge um grande número de pessoas e participar dos projetos agrga à sua empresa reconhecimento desses valores do clube: seriedade e ação social.
A empresa deve passar a usar o selo de Empresa Solidária em documentos e material de promoção e além disso passa a ser uma multiplicadora da ideia. Acredita que possa ser incentivo para novos investidores.
“É um caminho seguro. Você faz uma contribuição e sabe que as pessoas que estão coordenando são sérias, vai ter efeito, as pessoas serão efetivamente atendidas”, diz o gerente da recuperadora, Fernando Ferreira, 31.