Estudantes da escola estadual Maria Izabel Sampaio Vidal, de Padre Nóbrega, promoveram uma manifestação na manhã desta terça-feira em protesto contra a municipalização da unidade, que provocaria perda da escola para diversas turmas de alunos a partir da sexta série.
Os alunos fizeram uma passeata pelas ruas do distrito acompanhados por alguns pais. Carregaram faixas, cartazes e gritaram palavras de ordem, como “queremos a escola”.
A passeata ocupou ruas e em alguns pontos os estudantes fizeram um “bloqueio” com mochilas no chão. Depois pararam em frente à escola com apitaço e gritos em defesa da unidade.
O projeto de municipalização provoca reações na escola desde março mas apenas em julho, durante as férias, uma reunião na escola anunciou a existência dos estudos para a municipalização.
Os pais reclamam das dificuldades para acesso dos filhos a outras unidades, criaram um movimento de defesa da escola com abaixo-assinado e manifestações no distrito.
[movie_id#666]
Segundo mães ouvidas pelo Giro, a tendência é que as manifestações cresçam até que a prefeitura e a Diretoria do Ensino tomem medidas como uma audiência pública para discutir a questão.
Notícias Relacionadas
Educação
Intercâmbio no exterior classifica alunos de Marília e nove cidades na região
Estudantes de Marília e mais nove cidades da região estão entre os 500 selecionados de 416 municípios do Estado para participar em temporada de estudos fora do Brasil. São alunos que cumpriram todas as etapas de seleção. Todos os classificados na área da Direção Regional de Marília estão indicados para intercâmbio no Canadá. Marília tem […]
VESTIBULAR
Direito Unimar: 35 anos com excelência em ensino e juristas de destaque
Com 35 anos de tradição, o curso de Direito da Universidade de Marília (Unimar) se consolida como a graduação mais respeitada de toda a região, destacando-se pela qualidade de ensino e formação de profissionais altamente capacitados. Nota máxima em avaliação In loco do Ministério da Educação (MEC), o curso é referência no ensino jurídico, por […]
A maior preocupação é a distância de outras unidades, especialmente para alunos da zona rural. Alguns estudantes teriam que acordar de madrugada para conseguir o acesso e o retorno para casa seria igualmente complicado.
Além disso existem situações de alunos com necessidades especiais e acompanhamento diferenciado que podem sofrer mais transtornos.
A reunião de julho indicou que os estudantes podem ser transferidos para unidades com pelo menos oito quilômetros de distância da escola., Para alunos da zona rural essa distância chega pode passar dos dez quilômetros.
Nem a prefeitura, nem a diretoria de ensino divulgaram qualquer nota sobre o caso. Até a reunião em julho, a prefeitura de Marília negava qualquer estudo de municipalização.
