Nacional

Morte e ocultação em Guaimbê podem ter depoimento especial de adolescentes

Morte e ocultação em Guaimbê podem ter depoimento especial de adolescentes

A apuração do caso de morte com ocultação do corpo de Adriano Barreto, ocorridas no começo de março em Guaimbê, pode provocar audiência especial para depoimento de adolescentes apontados como testemunhas no caso.

A Justiça de Getulina determinou que o setor de atendimento psicossocial do judiciário avalia as condições dos dois jovens e emita um laudo sobre a condição de participação nos depoimentos.

Os dois podem apresentar informações sobre a ocultação, planejamento e envolvimento dos quatro acusados do caso. Uma adolescente, filha da vítima, testemunhou algumas das situações dos crimes.

Caso a equipe técnica recomende que não sejam feitos os depoimentos, tanto a acusação quanta a defesa terão prazo para manifestações. A decisão já informa que, caso os depoimentos sejam realizados, os réus tem direito constitucional de presença durante os depoimentos.

“Portanto, é seu direito estar presente no ato, razão pela qual intimem-se os acusados acerca da designação da audiência para colheita do depoimento especial da testemunha”, diz o despacho do juiz Luís Fernand Vian.

Dois acusados estão presos e há dois soltos, e a Justiça já aceitou a denúncia contra eles, incluindo situações qualificadores e uma dinâmica cheia de violência.

Luís Henrique Bezerra, acusado de atropelar a vítima, desferir golpes com pedaço de madeira para concluir o homicídio e enterrar Barreto no quintal de sua casa

Alini Lilian Guedes vivia com Barreto, com quem foi casada, e mantinha relacionamento com Luís Henrique. A defesa indica que ela e Barreto estavam divorciados, embora ainda morassem juntos.