A jornalista Raquel Wainstein, moradora de Porto Alegre em um dos bairros da zona norte atingidos pelas inundações na crise climática que castiga o Rio Grande do Sul, registrou em vídeos o trabalho de resgate, medos e a mobilização com apoio de voluntários em meio à tensão.
Trabalho com botes leva socorro, coletes e suporte a famílias – Raquel Wianstein
As imagens mostram cenas ocorridas a poucos metros da porta do prédio em que ela mora. ‘Cenário de guerra’ e ‘situação toda muito triste’ são alguns dos termos usados por ela para definir o quadro no Rio Grande do Sul.
O prédio em que ela mora está sem ligação de energia e também não redes de wifi operantes. Os celulares funcionam de forma precária no sistema de bandas das empresas de telefonia.
Supermercados e postos de combustíveis desabastecidos. Moradores que resistiram a sair de suas casas em movimentação e tentativa de resgatar bens.
As cenas mostram ainda voluntários que ajudam forças públicas com carros, botes e esforço para ajudar pessoas e até resgate animais domésticos que fugiram ou ficaram para trás nas ações de resgate.
Tratores atuam nos resgates em rudas do bairro na zona norte – Raquel Wainstein
Em mensagens nas suas páginas de redes sociais, a jornalista já havia divulgado que está bem, seu apartamento fica a 200m da área de inundações e ela tem endereços de apoio com a família em áreas mais seguras.
Apesar disso, divulgou muita tristeza por áreas mais atingidas em bairros com muitas demandas sociais e alguns projetos sociais em que ela atua. “Não é possível chegar até eles de forma segura”, conta em um dos vídeos
A quem ofereceu ajuda, ela agradece e pede que encaminhe aos serviços oficiais de arrecadação. Há opções desde depósitos diretos em conta do governo do Rio Grande do Sul (a chave Pix é pelo CNPJ: 92.958.800/0001-38) até campanhas de arrecadação nos Correios e Poupatempo.
Veja abaixo um dos vídeos divulgados pela jornalista