A operação conjunta de combate ao trabalho escravo na região de Marília, que promoveu atividades nos dias 10 e 11 de março, teve apoio de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, rondas em propriedades, multas e prisões.
O trabalho uniu representantes do Ministério Público do Trabalho e o apoio da PRF com agentes e viaturas.Identificou lavouras de mandioca sem banheiros, refeitórios ou equipamentos de proteção individual (EPI) para os trabalhadores, além de falta de registro funcional.
As prisões ocorreram em uma lavoura de melancias com “péssimas condições de trabalho”. Trabalhadores descalços, sem qualquer EPI, sanitários ou refeitório para alimentação. Havia cinco adolescentes no grupo. Dois homens foram presos.
Comunicado da PRF explica que o trabalho escravo se caracteriza por situações de trabalho similares à escravidão, com jornada exaustiva, trabalho forçado, condições degradantes e servidão por dívida. “As propostas de trabalho normalmente são feitas mediante fraude, ameaças, violência física ou psicológica.”
Denúncias podem ser apresentadas pelo site do MPT ou com a PRF pelo 191. Veja imagens divulgadas pela PRF.