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Quatro acusados viram réus por morte e ocultação em Guaimbê; inclui mulher de vítima

Quatro acusados viram réus por morte e ocultação em Guaimbê; inclui mulher de vítima

A Vara única da Justiça de Getulina aceitou a denúncia e transformou Luís Henrique Bezerra da Silva e Alini Lilian Guedes réus em processo que apura homicídio qualificado e ocultação do corpo de Adriano Silva Barreto, no dia 6 de março em Guaimbê (40km de Marília).

Os dois foram enquadrados em três qualificadoras, condições de execução do crime que podem tornar a pena maior: motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa, além da ocultação de cadáver.

Dois acusados de colaborar na ocultação – Adriano foi enterrado no quintal da casa de Luís – também foram denunciados: Aparecido Conceição de Lima e Gian Henrique Guedes.

A polícia pediu a prisão dos dois acusados, mas a Justiça negou o pedido por considerar que a medida não atende todos os requisitos exigidos em lei.

A decisão que abre oficialmente o processo contra eles também autorizou a quebra do sigilo telefônico, desbloqueio e análise de dados, fotos, vídeos, arquivos, conversas, mensagens ou qualquer outro elemento de informação existentes em dois telefones celulares apreendidos.

O CASO

Segundo a apuração da polícia, Adriano vivia com Alini e tinha informações sobre seu relacionamento com Luís. No dia da morte, ela teria chamado o companheiro para caminhar, levou filhos junto e mandou uma mensagem pelo celular da filha, uma adolescente, para informar Luís Bezerra.

Alini e os filhos tomaram distância em relação a Adriano. Luís chegou em um carro e atropelou o homem. Teria feito manobras para passar sobre ele repetidamente. Depois desferiu golpes em sua cabeça.

A confissão inclui ainda informação de que ele foi até sua casa, trocou de carro e voltou para pegar o corpo. Chamou Alini, que também levou a filha até a casa de Luís, onde Adriano foi enterrado. Aparecido e Gian teriam participado do trabalho.