
A Associação Cannábica Maria Flor, entidade de Marília com atuação na pesquisa, produção e atendimento de associados com derivados medicinais da cannabis, lançou uma cartilha de orientação sobre os produtos, seu uso e benefícios.
Objetivo da cartilha é difundir informação para todo perfil de público, combater preconceito e ampliar acesso à informação e ao próprio tratamento.
“É um informativo leve, fácil, para todos os tipos de público, desde o médico que começa a estreitar laços com cannabis medicinal até paciente em situação de vulnerabilidade”, explica Cláudia Marin, diretora da Associação.
Há alvos preferenciais, como população de periferia sem acesso aos tratamentos alternativos – saiba mais aqui – e sem condições de comprar cannabis medicinal nas redes de farmácias.
Um dos destaques é a informação de que é possível ter acesso aos tratamentos sem o alto custo dos produtos de laboratório disponíveis em redes de farmácias.
O documento inclui informações históricas sobre uso da cannabis de forma medicinal e algumas das aplicações, que vão do tratamento de dores crônicas ao controle de problemas intestinais, oculares e até neuroprotetor. Orienta também sobre a atuação da entidade e como entrar em contato para acesso aos benefícios.A cartilha já foi levada à Secretaria de Saúde, iniciativa privada e outros serviços na cidade. “Temos esse acesso, já fizemos duas audiências públicas, seminários, recebemos profissionais da saúde duas vezes por ano”, explica Cláudia.
Os encontros apresentam cursos sobre a produção do óleo, além da estrutura da associação, que passa por reformas para melhorias.
“Hoje atendemos todo e qualquer paciente de nossa associação com acesso a várias terapias, como equoterapia, fisioterapia, terapia ocupacional, yoga, pilates entre tantas outras. Tudo isso em nossa sede”, destaca.
A Maria Flor ocupa um espaço na região do distrito de Padre Nóbrega, deixado por avós de uma das ativistas e dirigentes da entidade. Faz toda produção de forma orgânica.
Tem pelo menos 3.600 pacientes associados e atendidos, com equipe de acolhimento e contato. Para saber mais acompanhe o site da Maria Flor ou no Instagram. Clique aqui para baixar a cartilha.