A movimentação de público nas pistas de caminhada, praças e supermercados em Marília vira polêmica nas redes sociais com queixas sobre as restrições e preocupação com o excesso de pessoas, especialmente idosos, em áreas de grande fluxo.
As mensagens vão de alertas para falta de cuidados com público de risco a queixas indevidas de restrições nos pontos comerciais autorizados a funcionar.
Tanto o decreto estadual quanto o decreto municipal de calamidade, que regulamentam as medidas de restrição à circulação, proíbem aglomerações mas não há toque de recolher, não está proibida a movimentação de pessoas.
Como saber? Bom senso. Mesmo com a movimentação liberada, existem orientações técnicas e restrições, como distância mínima de dois metros entre as pessoas e preocupação com higienização dos espaços frequentados.
Pessoas no chamado grupo de risco devem, ficar em casa: pessoas acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, imunodepressivos.
Quem faz caminhada deve evitar espaços que tenham aglomeração ou atividades em grupos.
NAS REDES
Um empresário da zona leste divulgou na noite de ontem um vídeo sobre movimentação de pessoas, ciclistas, famílias na praça da nova avenida Cascata.
Além da aglomeração, as praças e academias ao ar livre envolvem contato por múltiplas pessoas nos mesmos equipamentos, na maioria das vezes sem higienização.
Mensagens sobre grande volume de pessoas em pistas como a da avenida das esmeraldas ou Pedro de Toledo circulam quase todos os dias.
Os supermercados foram alvo de pelo menos duas mensagens. Em uma delas, uma moradora que foi fazer compras mostra surpresa com uma supermercado lotado. “Não tinha como estacionar.”
Outra consumidora, que foi a um supermercado com uma vizinha e o filho, de oito anos, reclama por ter sido barrada na porta. Conta que chamou a polícia.
Mas o decreto municipal que estabelece estado de calamidade prevê apenas uma pessoa por família e proibição de idosos mesmo em supermercados e padarias.