A Polícia Civil de Marília abriu um inquérito específico para apuração de eventuais crimes de posse, porte e venda ilegal de armas que tem como investigado o coronel da reserva na Polícia Militar Dhaubian Braga Brauioto Barbosa.
O coronel é acusado de matar o ajudante Daniel Ricardo Silva na manhã de 31 de outubro do ano passado dentro do Motel Fênix de Marília, um dos motéis de uma rede controlada por Dhaubian e sua família, e está preso desde novembro. A investigação sobre as armas é resultado da apreensão de um arsenal em pelo menos dois endereços do coronel após duas operações de buscas.
O inquérito foi instaurado no final do ano passado, mas só nesta semana os dados foram registrados no sistema de investigações acompanhadas pelo Ministério Público em Marília.
A polícia fez a primeira apreensão na casa em que Dhaubian, anexa ao motel, na época da morte de Daniel. Foram encontradas carabinas, pistola, revólver e até um fuzil calibre 762, além de aproximadamente 450 quilos de munições diversas.
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Alguns dias depois uma operação da Polícia Civil em outra unidade do Motel Fênix, em Garça, encontrou revólveres e pistolas – no motel Fênix de Garça, que também pertence ao coronel.
A investigação já conta com pedidos da polícia para ampliação do prazo de apuração. Os documentos do caso são sigilosos.
O juiz Paulo Gustavo Ferrari, da segunda Vara Criminal de Marília, já autorizou extração de documentos do processo principal sobre o crime no motel para auxiliar na apuração do caso das armas.
O caso deve render ainda mais investigações, como uma acusação contra a policial Adriana Luiza Silva, ex-companheira de Dhaubian, acusada de intervir na cena do crime para retirar o celular de Daniel, com quem mantinha um relacionamento.
