Artistas, amigos, fãs e seguidores fazem nesta terça-feira despedidas emocionadas ao músico e designer Marcelo Chicarelli, o Chico, falecido em Marília em consequência de um quadro de Esclerose Lateral Amiotrófica.
Ator, diretor, cantor, poeta, compositor e artista gráfico, Chico influenciou artistas em diferentes segmentos, atuou em bandas, viajou com shows e embalou público em diversos ritmos.
Seu último grande projeto foi uma reverência a Cazuza com a banda exagerado, que uniu outros grandes nomes da música local – Fabrício Mendonça na bateria, Walter Claro na guitarra e Caio Calarezi no baixo – que levou os artistas e o nome da cidade para apresentações, da região ao espaço Cultural Fiesp, na avenida Paulista.
A banda lançou em 2019 um projeto de músicas autorais – Voltei foi a primeira delas, uma composição de Chicarelli -. Trabalhou na produção de diferentes iniciativas culturais e projetos de artistas da cidade, como a Fábrica de Vagabundos, evento que interava diferentes formas de expressões culturais em apresentações.
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Em redes sociais exibia sem moderação sua paixão pela música arte, gatos e a convivência com amigos, às vezes por imagens e quase sempre por mensagens irreverentes, como sua apresentação pessoal: “ator diretor ilustrador design cantor lavo passo cozinho ihihi”.
Em suas páginas também repetia usava uma citação de frase da atriz Esther Willians, dos Estados Unidos: “Sabia-se que ela ia se chocar e se queimar, mas não se sabia como. Mas era certo que a jornada seria cintilante e incrível.”
Estava em estágio avançado da síndrome, que já comprometia sua respiração e fala. O tratamento provocou grande mobilização de amigos e músicos em uma campanha de arrecadação e a morte repercute com mensagens de pesar.
O velório foi marcado no Cemitério Parque das Orquídeas e o sepultamento de Marcelo Chicarelli programado para 17h.
