Grupo de servidores municipais de Marília promoveu na segunda-feira uma grande manifestação na Câmara da cidade e na avenida Sampaio Vidal em protesto contra a reformas administrativa e da previdência, além de críticas ao projeto de terceirização do Samu e PA da Zona Sul.
Segundo o sindicato da categoria, pelo menos 200 trabalhadores participaram da manifestação. Funcionários começaram a chegar no Legislativo por volta das 18h. Ocuparam as galerias, a sala de reuniões Nasib Cury e a calçada da rua Bandeirante e avenida Sampaio Vidal.
Levaram faixas com críticas às reformas e ampliaram pressão para que os vereadores rejeitem projetos do prefeito Daniel Alonso para as mudanças.
A categoria aponta fim de aposentadorias especiais, aumento da alíquota de contribuição, que pode passar de 11% para 14%, caso a reforma da Previdência seja aprovada.
A presidente eleita do Sindicato, Vanilda Gonçalves de Lima, ressaltou que as reformas vão tirar direitos dos trabalhadores e prejudicar o atendimento da população. E disse ainda que há riscos no modelo de terceirização da Saúde.
“O processo de terceirização promover a precarização do serviço público. Algumas categorias estão sendo extintas”, relatou Vanilda.
Ela ressaltou que os servidores passaram por treinamento, qualificação e estão a vários anos atuando na saúde, na educação e outros setores.
“A substituição deles por trabalhadores terceirizados vai comprometer a qualidade do serviço, além de tirar direitos e vagas de trabalho dos servidores”, apontou.