O conflito entre secretários municipais, assessores diretos do prefeito Daniel Alonso e o vereador Oswaldo Fefin Junior, o Agente Junior Fefin, virou um pedido de afastamento cautelar e cassação do parlamentar, protocolado nesta quinta na Câmara de Marília.
O documento acusa o vereador de quebra do decoro parlamentar por conduta em “sua vida e postura” que não seriam compatíveis com o cargo. Pede o afastamento cautelar de fefin e sua posterior cassação por uma comissão processante.
Segundo a denúncia, o vereador é “motivo de chacotas”, autor de “denúncias fantasiosas e caluniosas” e estaria “expondo o Legislativo ao ridículo”.
O pedido de cassação apresenta como prática a apresentação de denúncias contra os secretários com o que chama de “afirmações imprecisas, confusas, mal laboradas e estranhas.
Cita também um pedido de cassação do prefeito Daniel Alonso que acabou rejeitado e arquivado pela Câmara na segunda-feira.
O pedido de cassação ainda apresenta quatro procedimentos de investigação de violência doméstica que foram abertos contra o vereador, todos já arquivados.
É assinado pelos secretários da Fazenda, Levi Gomes; Saúde, Cássio Pinto Júnior; Limpeza e Meio Ambiente, Vanderlei Dolce, e de Planejamento urbano, José Antonio Almeida, além dos assessores Alysson Alex Souza e Silva e Marcelo Joé de Macedo.
Os seis já haviam apresentado na quarta-feira uma denúncia contra Fefin na Polícia Civil, com pedido de inquérito por denunciação caluniosa.
O pedido de cassação deve ser discutido na próxima sessão da Câmara, a ser realizada na segunda-feira.
Veja a íntegra da denúncia