O Chevrolet Onix foi o carro mais vendido do Brasil por seis anos seguidos, entre 2015 e 2020. Em 2021, prejudicado pela falta de semicondutores na indústria, o campeão de vendas da GM ocupa apenas o quinto lugar no ranking geral da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos), com 42.894 unidades, ante 53.205 do líder Hyundai HB20.
O início da produção da linha 2022 começou na última segunda-feira (16), quase sem mudanças em relação ao modelo 2021. Mesmo com a retomada na produção, vai ser difícil o Chevrolet Onix recuperar a liderança até o fim do ano. E o carro já vai precisar e mais novidades para voltar a ser líder.
Assim, a partir da linha 2024, o Onix deverá ter um novo visual, com a frente baseada no estilo do Equinox da linha 2022 que será lançada em outubro próximo. Como mostram as projeções do designer Kleber Silva , o compacto da GM passará a ter um desenho mais arrojado e esportivo, com faróis bipatidos. A parte de cima será a luz diurna de LED.
Além disso, para-choques e grade frontal também mudarão. Os faróis auxiliares de neblina nas pontas dos para-choques estão entre os detalhes que chamam atenção, bem como as novas lanternas traseiras, que deverão ficar na horizontal. Para completar, a GM vai oferecer conjuntos de rodas inéditos e a tampa do porta-malas bem como o para-choque traseiro podem receber novos detalhes.
Você viu?
Mas a plataforma deverá continuar sendo a mesma VSS-F atual e que será usada na nova picape Montana que será lançada no ano que vem para concorrer com Fiat Toro , Ford Maverick , Renault Oroch e companhia. Por dentro, o novo Onix 2024 também deverá receber novos detalhes e aperfeiçoamentos na central multimídia, o que pode incluir espelhamento da tela do celular sem fio.
O conjunto mecânico também não deverá ter muitas mudanças. Portanto, espere continuar com o bom motor 1.0 turbo , com 116 cv e 16,8 kgfm de torque a partir de 2.000 rpm que pode funcionar com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas.
A versão aspirada, de 82 cv e 10,6 kgfm a 4.100 rpm tende a ser mantida. Uma versão RS 1.2 turbo seria bem-vinda, mas as fabricantes não estão apostando nos compactos esportivados no Brasil por uma questão estratégica.