Violência

Acusado de morte em saída de balada pede libertação; Justiça nega.

Acusado de morte em saída de balada pede libertação
Acusado de morte em saída de balada pede libertação

Preso após longo período de fuga, Roberto Neves Silva, acusado de participar de morte em saída de balada em Marília, pede libertação, mas a Justiça nega.

Roberto está preso desde o dia 27 de fevereiro durante abordagem que revelou o mandado de prisão da 2ª Vara de Justiça Criminal.

Ele responde a processo pela morte de Wesley Ribeiro na madrugada de 21 de dezembro, pouco depois de deixar uma casa noturna no Jardim Portal do Sol.

A investigação aponta que Roberto cometeu agressões contra a vítima e ainda desferiu com chute na cabeça da pintor com ele já no chão após levar tiros.

A defesa alega que Roberto é primário, possui bons antecedentes, endereço fixo e exerce atividade laborativa lícita. O Ministério Público, por seu turno, manifestou-se contra a libertação.

“Não existem dúvidas sobre os indícios de autoria e materialidade do delito imputado ao acusado (homicídio qualificado consumado). A par disso, a acusação que pesa contra o réu é grave”, diz o juiz Paulo Gustavo Ferrari na decisão.

O magistrado cita ainda pontos da denúncia que indicam sentimento de vingança e recurso que dificultou a defesa da vítima.

“Além disso, Roberto teria persistido na violência física mesmo após a vítima já estar caída ao solo. Outrossim, o crime foi cometido na parte externa de uma boate, ou seja, em local onde havia aglomerações de pessoas.”

Na mesma decisão ele prorrogou também a ordem de prisão preventiva contra Caio da Silva Moura, acusado de ter feito disparos que provocaram a morte de Wesley.