Violência

Empresário de 81 anos era alvo em assalto com morte em Marília

Empresário de 81 anos era alvo em assalto com morte
Empresário de 81 anos era alvo em assalto com morte

Marília - O empresário Wilson Shimizu, 81 anos, dirigente em um complexo de educação, era o alvo na tentativa de assalto que terminou com a morte de um acusado em Marília e que deu errado pela atuação de um policial que estava com a esposa.

O empresário seria freguês do local, no centro da cidade, confluência das ruas Bahia e Goiás. Ele chegou com seu carro e parou em uma vaga 45 graus na rua Goiás. A dupla chegou em moto e parou pouco à frente.

E o que poderia ser só um furto qualificado virou caso com registro de latrocínio tentando. Com morte de um acusado e outro foragido

UM dos homens foi até o carro do empresário e com uma marreta quebrou vídeo para pegar uma pasta. Largou a marreta no carro.

Empresário de 81 anos era alvo em assalto com morte
Carro com vidro quebrado para o roubo: Empresário de 81 anos era alvo em assalto com morte

O empresário percebeu e reagiu, o caso virou um roubo. Shimizu seguiu o acusado até perto da moto e então o homem teria sacado a arma. O empresário recuou. O homem teria feito disparo como ameaça, O crime fica mais grave.

Disparos e morte

O policial G.F.S., 29 anos, disse que chegava com a esposa à região e viu movimentação. Depois, ouviu o disparo. Disse que foi em direção à dupla e atirou. Usava uma pistola 9mm.

Ainda segundo a versão do policial, o homem com a arma, identificado como Alecsander Zapata Ferraz, 50 anos, caiu. O outro suspeito largou a moto e fugiu a pé. Alecsander morreu no local.

O empresário não sofreu ferimentos. O policial ficou no local e espera das autoridades e prestou informações na Polícia Civil.

A investigação começou ainda à noite. A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) assumiu o caso. Apreendeu um revólver 38 que estaria com Alecsander e a arma 9mm do policial.

Também apreendeu a motocicleta que a dupla usou. A perícia e as informações do veículo podem ajudar a identificar o outro acusado.

O inquérito deve tratar o caso como latrocínio tentado o que agrava a eventual punição ao outro envolvido e já terá comunicação ao Ministério Público.